Liderar significa, sobretudo, saber influenciar. É a capacidade de direcionar os esforços rumo a objetivos previamente definidos. A vanguarda teórica com o objetivo de focar o desenvolvimento humano como um todo.
Antigamente, as empresas eram estruturadas como pirâmides: trabalhadores na base, de baixo para cima, linhas sucessivas de chefes e gerentes. Cada linha tinha mais autoridade do que a que lhe ficava abaixo. Quase ninguém se incomodava com essa organização e a velha pirâmide era sólida, impressionante e sem expectativa de mudança.
Hoje essa pirâmide vem sendo quebrada e a solução encontrada é a formação de equipes, capazes de se tornarem flexíveis, de começar a aproveitar às oportunidades e estar sempre aberto às novas idéias. Assim o desenvolvimento de uma equipe produtiva exige uma visão em comum para concordar com as decisões pessoais. Cada equipe é formada por um motivo. Todos os membros precisam conhecer e entender o propósito e os objetivos em comum.
Segundo Roosevelt, uma equipe pode com freqüência, sair-se melhor do que um indivíduo, quando a equipe trabalha bem, os resultados podem ser poderosos. O papel do líder é ajudar pessoas a realizar o que são capazes de fazer, formular uma visão para o futuro, encorajar, treinar, ensinar, estabelecer e manter relacionamentos bem sucedidos. Para liderar deve-se ter boa comunicação, habilidade nos contatos interpessoais, capacidade de treinar e formar equipes afinadas. As pessoas que trabalham juntas podem realizar façanhas incríveis. As idéias, a criatividade e o trabalho em grupo terão que ser comandados por um líder forte que focalize a sinergia de seus liderados.
O líder tem que dá inspiração, influenciar as pessoas a juntar-se a ele em um propósito, em uma visão e em valores. O propósito estabelece o destino, a visão é para ver onde está indo e os valores é para guiar em direção a um futuro de sucesso sustentável em longo prazo.
Segundo Bergamini a formação de um vínculo social entre o líder e os liderados consiste em uma condição crucial para o ajustamento dos mesmos nas diferentes circunstâncias de trabalho; entretanto, a formação deste vínculo poderá ocasionar sentimentos positivos ou negativos, ou seja, “o vínculo da liderança só ocorrerá de maneira”, produtiva quando as ações do líder forem ao encontro das expectativas do subordinado e vice-versa.
As organizações bem-sucedidas para sobreviverem terão de passar por uma mudança cultural profunda e para isso os líderes terão que conceber visão, senso de valores, comunicação, motivação e manter suas capacidades de ação em constante mutação. Para isso a liderança deve ser bem focada e confiante e assim o que transforma a visão em realidade é o sucesso em identificar seus próprios pontos fortes.
Toda força de trabalho das organizações é motivada pela participação de seus funcionários em todo o processo de trabalho, dessa forma os líderes criam equipes e sabem compreender que os funcionários fazem parte concreta nas tomadas de decisões da organização. Mas, para conseguir resultados positivos têm que desenvolver interesse pelos funcionários e deixar que eles saibam disso, tratar as pessoas como pessoas e saber investir no máximo lucro dos recursos humanos.
O importante é deixar que as pessoas saibam que a organização as respeita que lhes tem consideração e que elas são importantes e jamais a liderança pode ser forçada. Portanto, o líder do futuro terá de crescer na função que desempenha, esse crescimento terá que ser contínuo e positivo e para isso o primeiro passo é exercer uma visão sobre cada membro da equipe como ser único, dotado de capacidades e dificuldades. Conhecer as necessidades e expectativas pessoais e profissionais de cada membro para a eficiência e a eficácia do processo de liderar.
Assim, liderança significa ajudar as pessoas a realizar o que são capazes de fazer, formular uma visão para o futuro, encorajar e manter relacionamentos bem-sucedidos.
Referência:
BERGAMINI, C.W. Liderança: administração do sentido. São Paulo, Atlas, 1994.
CARNEGIE, Dale. O Líder em você. 5ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1996.
Fonte: http://www.rhportal.com.br/artigos/wmview.php?idc_cad=m3k33xjie
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